Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2020

Quer um café? Portas abertas, abraços, biscoitos, xícaras de café e as trocas entre terapeutas num espaço clínico de sublocação.

Imagem
Reflexões sobre a a construção de um espaço clínico compartilhado e  afetivo, fortalecendo terapeutas experientes e iniciantes através do encontro. O exercício clínico em Psicologia é marcado por longo tempo sentado, disponível à escuta atenta, consciente e concentrada. Bom, ao menos para terapeutas experientes, com a clínica consolidada, agenda cheia, pacientes consecutivos e prejuízos posturais.  Na “salinha” ao lado, sublocada em fragmentados horários, está o terapeuta iniciante, com clínica em formação, agenda espaçada, poucos pacientes. Ali, sozinho, questiona-se a respeito do tempo, de sua capacidade técnica, torcendo para estar pronto o bastante e oferecer bons insights.  - Quer um café?  Um pergunta que, sem planejar, mudou o cenário de portas fechadas nessa casa bonita no Rio de Janeiro.  O frescor e força dos iniciantes, desejantes de ouvir e serem ouvidos, encontraram as trajetórias dos experientes terapeutas, também desejantes em ouvir o novo e serem ouvidos.   Um bom encon

Psicologia é...

Imagem
Psicologia. Substantivo feminino.  Ciência que trata dos estados e processos mentais, do comportamento do ser humano e de suas interações com um ambiente físico e social. E o que isso quer dizer? O mundo em que vivemos está em constante mudança, certo?  E você já percebeu como essas mudanças afetam  sua vida, seu bem-estar, seus planos para o futuro? O tal “mundo em que vivemos” engloba cada área da vida de cada um de nós: os   relacionamentos com outras pessoas, amores, amigos, filhos, pais; as relações com as coisas que nos cercam, o meio ambiente, o planeta, a alimentação, o dinheiro; os sonhos, planos, expectativas, frustrações; o passado que vivemos; as faltas que sentimos; as coisas ditas e as bem escondidas. Ao longo da vida vamos aprendendo a administrar os muitos mundos que nos habitam, aprendendo a gerenciar nossas prioridades, deixando de lado algumas partes que parecem menos importantes, até que um dia começamos a nos incomodar. E o incômodo começa a doer. E como dói! E é n