Quer um café? Portas abertas, abraços, biscoitos, xícaras de café e as trocas entre terapeutas num espaço clínico de sublocação.
Reflexões sobre a a construção de um espaço clínico compartilhado e afetivo, fortalecendo terapeutas experientes e iniciantes através do encontro. O exercício clínico em Psicologia é marcado por longo tempo sentado, disponível à escuta atenta, consciente e concentrada. Bom, ao menos para terapeutas experientes, com a clínica consolidada, agenda cheia, pacientes consecutivos e prejuízos posturais. Na “salinha” ao lado, sublocada em fragmentados horários, está o terapeuta iniciante, com clínica em formação, agenda espaçada, poucos pacientes. Ali, sozinho, questiona-se a respeito do tempo, de sua capacidade técnica, torcendo para estar pronto o bastante e oferecer bons insights. - Quer um café? Um pergunta que, sem planejar, mudou o cenário de portas fechadas nessa casa bonita no Rio de Janeiro. O frescor e força dos iniciantes, desejantes de ouvir e serem ouvidos, encontraram as trajetórias dos experientes terapeutas, também desejantes em ouvir o novo e serem ouvidos. Um bom encon