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O grupo (Com)versando com afeto é um projeto de grupo de cuidado entre mulheres que existe desde outubro de 2019, inicialmente na modalidade presencial, quinzenal às segundas, na Casa 20. O grupo é facilitado pelas psicólogas Otávia Garcia (CRP: 05/51868) e Marina Carino (CRP: 05/46372) e tem a proposta de ser um espaço de troca de cuidado, experiências, potências e dores vividas por mulheres nos tempos atuais. Uma marca importante do grupo é afetividade como postura terapêutica que permeia todas as dinâmicas, combinados do espaço grupal, além do uso de arte, literatura e música como possibilidade de ampliação do diálogo entre as participantes. No momento, o grupo tem acontecido por ciclos de encontros com número determinado, pela modalidade online. Além disso, começarão a ocorrer rodas de conversa mensais gratuitas agora em 2021. Mais informações pelo Instagram @grupocomversandocomafeto. 🌻 Assim que for seguro, estaremos de volta com os encontros presenciais nessa casa tão amada no c
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 Neste confuso ano nós, terapeutas, fomos desafiados a reorganizar as estruturas para continuar com os atendimentos de forma remota. Ainda que muitos de nós já fizessem atendimentos online, não trabalhávamos prioritariamente deste modo ou pelo menos não o fazíamos todo tempo. Levar todos (todos!) os atendimentos para plataformas online exigiu ajustes repentinos. Os consultórios passaram para nossas casas, que precisaram ser replanejadas para nos dar todo conforto e privacidade possíveis naquele momento. Estávamos todos nos refazendo e criando novas formas para viver diante do que nos impunha a situação.  Dentre os muitos ajustes, percebi logo no segundo mês de isolamentoque precisaria comprar uma poltrona, pois descobri, com surpresa, que nenhuma cadeira de minha casa era confortável o bastante para permanecer sentada por longos períodos diariamente. Logo adiante, um tablet antigo substituiu o celular nos atendimento – e foi ótimo ver os pacientes maiores. Alguns meses depois, os fones

Quer um café? Portas abertas, abraços, biscoitos, xícaras de café e as trocas entre terapeutas num espaço clínico de sublocação.

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Reflexões sobre a a construção de um espaço clínico compartilhado e  afetivo, fortalecendo terapeutas experientes e iniciantes através do encontro. O exercício clínico em Psicologia é marcado por longo tempo sentado, disponível à escuta atenta, consciente e concentrada. Bom, ao menos para terapeutas experientes, com a clínica consolidada, agenda cheia, pacientes consecutivos e prejuízos posturais.  Na “salinha” ao lado, sublocada em fragmentados horários, está o terapeuta iniciante, com clínica em formação, agenda espaçada, poucos pacientes. Ali, sozinho, questiona-se a respeito do tempo, de sua capacidade técnica, torcendo para estar pronto o bastante e oferecer bons insights.  - Quer um café?  Um pergunta que, sem planejar, mudou o cenário de portas fechadas nessa casa bonita no Rio de Janeiro.  O frescor e força dos iniciantes, desejantes de ouvir e serem ouvidos, encontraram as trajetórias dos experientes terapeutas, também desejantes em ouvir o novo e serem ouvidos.   Um bom encon

Psicologia é...

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Psicologia. Substantivo feminino.  Ciência que trata dos estados e processos mentais, do comportamento do ser humano e de suas interações com um ambiente físico e social. E o que isso quer dizer? O mundo em que vivemos está em constante mudança, certo?  E você já percebeu como essas mudanças afetam  sua vida, seu bem-estar, seus planos para o futuro? O tal “mundo em que vivemos” engloba cada área da vida de cada um de nós: os   relacionamentos com outras pessoas, amores, amigos, filhos, pais; as relações com as coisas que nos cercam, o meio ambiente, o planeta, a alimentação, o dinheiro; os sonhos, planos, expectativas, frustrações; o passado que vivemos; as faltas que sentimos; as coisas ditas e as bem escondidas. Ao longo da vida vamos aprendendo a administrar os muitos mundos que nos habitam, aprendendo a gerenciar nossas prioridades, deixando de lado algumas partes que parecem menos importantes, até que um dia começamos a nos incomodar. E o incômodo começa a doer. E como dói! E é n